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ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS FORMAS CLÍNICAS DE HANSENÍASE: UM PANORAMA HISTÓRICO E ATUAL

Autores

  • pesquisa pesquisa

Palavras-chave:

hanseníase, epidemiologia, Mycobacterium leprae

Resumo

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo bacilo intracelular Mycobacterium leprae. Apresenta quatros formas de apresentação clínica. O Brasil foi o segundo país com o maior número de casos registrados no mundo no ano de 2016 e as regiões Centro-Oeste e Norte exibiram as maiores taxas de detecção. Caracterizar as formas clínicas, sociodemográficas e epidemiológicas dos casos novos de Hanseníase no estado de Goiás no período entre 2017 e 2018. Trata-se de um estudo epidemiológico e ecológico com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no estado de Goiás no período entre 2017 e 2018. Foram utilizados os seguintes marcadores epidemiológicos de hanseníase para os munícipios do estado: taxa de incidência de hanseníase/100.000 habitantes, nervos afetados, esquema terapêutico, forma de detecção, sexo, forma clínica e lesões cutâneas. Ocorreram 2801 casos novos de Hanseníase no estado de Goiás durante o período analisado. O sexo masculino foi o mais prevalente (61,94%). A faixa etária entre ambos os sexos foi entre a quarta e quinta década de vida com 613 casos novos. A forma clínica dimorfa apresentou em 72,08% dos casos seguida da forma virchowiana 22,31%. Em relação a quantidade de nervos e lesões cutâneas afetadas a maior parte do diagnóstico foi inconclusivo. O esquema terapêutico mais utilizado é o multibacilar. O estudo poderá orientar a detecção de áreas de maior vulnerabilidade para a doença no estado de Goiás e nortear intervenções mais efetivas para o controle e diagnóstico precoce com o objetivo de apresentar um tratamento eficaz, e consequentemente, um bom prognóstico.

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Publicado

2020-10-06

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Como Citar

pesquisa, pesquisa. (2020). ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS FORMAS CLÍNICAS DE HANSENÍASE: UM PANORAMA HISTÓRICO E ATUAL. EVISTA SAÚDE ULTIDISCIPLINAR, 6(2). ecuperado de http://revistas.famp.edu.br/revistasaudemultidisciplinar/article/view/89

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