CONTRAINDICAÇÕES AOS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS COMBINADOS
DOI:
https://doi.org/10.53740/rsm.v12i2.432Palavras-chave:
Contraindicações; Trombose venosa profunda; Métodos Contraceptivos Combinados.Resumo
Atualmente, cerca de 60% da população feminina em idade reprodutiva utilizam algum método contraceptivo, sendo os mais comuns os anticoncepcionais orais combinados. Estes possuem dois hormônios sintéticos, o estrogênio e a progesterona, que são semelhantes aos produzidos pelo ovário feminino, contudo, há contraindicações para algumas pacientes o uso destes métodos. Este estudo tem como objetivo exemplificar e mostrar de forma geral a atuação destes métodos contraceptivos combinados e suas contraindicações. Os métodos empregados foram revisão de literatura, baseados nos artigos pesquisados no Pubmed e Scielo. Os níveis hormonais de progesterona e estrogênio elevados devido ao uso contínuo de contraceptivos orais combinados impede a ovulação e provoca alterações físico-químicas no endométrio e no muco cervical. Os efeitos adversos destes medicamentos consistem no aumento do risco de complicações vasculares como a trombose venosa profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Sendo assim, estes contraceptivos orais combinados devem ser prescritos por um profissional especializado para que haja uma avaliação individual visando obter uma melhor indicação destes para cada paciente. As contraindicações mais comuns são pacientes HIV positivo, lactantes entre 6 semanas e 6 meses pós-parto, tabagistas com mais de 35 anos de idade, mulheres com 40 anos ou mais, hipertensas, diabéticas, as submetidas a cirurgia de grande porte, com quadro de tromboflebite superficial, dislipidêmicas, cardiopatas, portadoras de câncer de colo uterino, doença falciforme e com hepatopatia.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência em Planejamento Familiar: manual técnico.n.40. 4ª ed. Brasília, 2002.
CORREA, D.A.S., et al. Fatores associados ao uso contraindicado de contraceptivos orais no Brasil. Rev Saúde Pública. Belo Horizonte, 2017.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Planejamento familiar: um manual global para profissionais e serviços de saúde. Genebra, 2007.
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