CONTRAINDICAÇÕES AOS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS COMBINADOS

Autores

  • Ana Beatriz Leite Bueno Acadêmicos do Curso de Medicina da Faculdade Morgana Potrich (FAMP). Mineiros - GO, Brasil
  • André José Galadinovic Bachiega Acadêmicos do Curso de Medicina da Faculdade Morgana Potrich (FAMP). Mineiros - GO, Brasil
  • Lyvia Rodrigues Parreira Braga Acadêmicos do Curso de Medicina da Faculdade Morgana Potrich (FAMP). Mineiros - GO, Brasil
  • Renata Santos Borges Acadêmicos do Curso de Medicina da Faculdade Morgana Potrich (FAMP). Mineiros - GO, Brasil
  • Aline Macedo La Ruina Doering Professor(a) no curso de Medicina, Faculdade Morgana Potrich (FAMP)– Mineiros/GO.
  • Ana Cecília FERREIRA MONTEIRO Professor(a) no curso de Medicina, Faculdade Morgana Potrich (FAMP)– Mineiros/GO.
  • Camila Lopes de Oliveira Professor(a) no curso de Medicina, Faculdade Morgana Potrich (FAMP)– Mineiros/GO.
  • Raquel Rocha Machado Professor(a) no curso de Medicina, Faculdade Morgana Potrich (FAMP)– Mineiros/GO.

DOI:

https://doi.org/10.53740/rsm.v12i2.432

Palavras-chave:

Contraindicações; Trombose venosa profunda; Métodos Contraceptivos Combinados.

Resumo

Atualmente, cerca de 60% da população feminina em idade reprodutiva utilizam algum método contraceptivo, sendo os mais comuns os anticoncepcionais orais combinados. Estes possuem dois hormônios sintéticos, o estrogênio e a progesterona, que são semelhantes aos produzidos pelo ovário feminino, contudo, há contraindicações para algumas pacientes o uso destes métodos. Este estudo tem como objetivo exemplificar e mostrar de forma geral a atuação destes métodos contraceptivos combinados e suas contraindicações. Os métodos empregados foram revisão de literatura, baseados nos artigos pesquisados no Pubmed e Scielo. Os níveis hormonais de progesterona e estrogênio elevados devido ao uso contínuo de contraceptivos orais combinados impede a ovulação e provoca alterações físico-químicas no endométrio e no muco cervical. Os efeitos adversos destes medicamentos consistem no aumento do risco de complicações vasculares como a trombose venosa profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Sendo assim, estes contraceptivos orais combinados devem ser prescritos por um profissional especializado para que haja uma avaliação individual visando obter uma melhor indicação destes para cada paciente. As contraindicações mais comuns são pacientes HIV positivo, lactantes entre 6 semanas e 6 meses pós-parto, tabagistas com mais de 35 anos de idade, mulheres com 40 anos ou mais, hipertensas, diabéticas, as submetidas a cirurgia de grande porte, com quadro de tromboflebite superficial, dislipidêmicas, cardiopatas, portadoras de câncer de colo uterino, doença falciforme e com hepatopatia.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência em Planejamento Familiar: manual técnico.n.40. 4ª ed. Brasília, 2002.

CORREA, D.A.S., et al. Fatores associados ao uso contraindicado de contraceptivos orais no Brasil. Rev Saúde Pública. Belo Horizonte, 2017.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Planejamento familiar: um manual global para profissionais e serviços de saúde. Genebra, 2007.

Arquivos adicionais

Publicado

2022-06-30

Como Citar

Leite Bueno, A. B. ., Galadinovic Bachiega, A. J., Rodrigues Parreira Braga, . L. ., Santos Borges, R. ., Macedo La Ruina Doering, A. ., FERREIRA MONTEIRO, A. C., Lopes de Oliveira, C., & Rocha Machado, . R. . . (2022). CONTRAINDICAÇÕES AOS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS COMBINADOS. EVISTA SAÚDE ULTIDISCIPLINAR, 12(2). https://doi.org/10.53740/rsm.v12i2.432

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