ARTRITE REUMATOIDE: FISIOPATOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Palavras-chave:
Artrite reumatoide, Fisiopatologia, Diagnóstico, TratamentoResumo
A artrite reumatoide é uma doença associada à quebra da tolerância imunológica, podendo ter relação com idade e sexo dos indivíduos. O prognóstico positivo está associado com uma detecção precoce da doença, o diagnostico depende da associação de uma série de sintomas e sinais clínicos, achados laboratoriais e radiográficos que envolvem critérios clínicos e laboratoriais. O estágio crônico leva a sérios danos, incluindo deformidades articulares, para o controle da dor e do processo inflamatório articular o uso de antiinflamatórios não hormonais, associado ou não a doses baixas de glicocorticóides, havendo sempre a necessidade de individualizar a escolha terapêutica de acordo com os fatores de risco de cada paciente, porém, tem-se incorporado recentemente ao arsenal terapêutico da AR, os agentes biológicos têm-se mostrado eficazes em associação ao metotrexato. São indicados na AR moderada a grave que não responderam às demais DLA; encontram-se disponíveis comercialmente no Brasil agentes modificadores da resposta biológica, tais como: bloqueadores de TNF (adalimumabe, etanercepte e infliximabe), depletores de linfócito B (rituximabe) e moduladores da co-estimulação: abatacepte e em alguns casos está indicado o tratamento cirúrgico, quando não se têm respostas aos demais tratamentos. Contudo a compreensão da evolução e ativação da AR (fisiopatologia) se faz necessária para uma melhor intervenção médica na busca de tratamento e mudança do curso da doença, os parâmetros de diagnósticos estão bem definidos e os tratamentos no estágio crônico da doença mostraram avanço técnico e científico.