DESENVOLVIMENTO DE CAMPANHA CONTRA DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA CIDADE DE MINEIROS – GOIÁS

Autores

  • NÁRGELLA SILVA CARNEIRO

Palavras-chave:

desperdício de alimentos, alimentação coletiva, serviços de alimentação

Resumo

Um dos métodos de se avaliar a qualidade de uma unidade de alimentação e nutrição é por meio da avaliação do resto. Resto ingestão é definido como a quantidade de alimentos devolvida no prato ou bandeja pelo cliente. É um indicativo de desperdício no restaurante, pois avalia aquilo que foi servido, mas não consumido. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi verificar os índices de resto ingestão de uma unidade de alimentação industrial da cidade de Mineiros (Goiás) e avaliar os resultados por meio da implantação de uma campanha de redução de desperdício de alimentos. A análise iniciou-se com a avaliação durante um mês a situação em que a Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) se encontrava, pesando-se, de segunda a sexta-feira, a refeição distribuída e o resto do alimento deixado no prato. Após a apuração dos resultados das quatro primeiras semanas, foi iniciada a intervenção por meio da divulgação do projeto intitulado “Campanha Prato Limpo” com os clientes / usuários do restaurante. Posteriormente foi feita a intervenção direta com clientes da UAN no ato da refeição. Pode-se observar e verificar que a campanha provocou redução significativa nos índices de resto total, resto per capita e percentual de resto ingestão apresentando uma redução de 52% em relação aos valores anteriores à campanha. Estudos como esses confirmam que ações de intervenção direta na conduta de usuários de restaurantes têm se mostrado eficientes e tornam possível a diminuição da taxa de desperdício de alimentos.

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Publicado

2020-10-01

Como Citar

CARNEIRO, N. S. . (2020). DESENVOLVIMENTO DE CAMPANHA CONTRA DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA CIDADE DE MINEIROS – GOIÁS . EVISTA SAÚDE ULTIDISCIPLINAR, 2(1). ecuperado de http://revistas.famp.edu.br/revistasaudemultidisciplinar/article/view/16