PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DE MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS NO BRASIL (2013-2017)
Palavras-chave:
Anomalias Congênitas, Malformações Congênitas, Nascidos Vivos, Epidemiologia DescritivaResumo
Objetivo: Descrever o panorama epidemiológico de malformações congênitas no território brasileiro, no período de 2013 a 2017. Métodos: Estudo descritivo, baseado nos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Resultados: A prevalência de anomalias congênitas no Brasil foi de 8,2/1.000 nascidos vivos e a região sudeste foi a de maior número de malformações (47%). As malformações osteomusculares foram predominantes em todo o país (3,1/1.000 nascidos vivos), mantendo-se constante ao longo dos anos analisados (DP: 2,15%.). Observou-se que as doenças congênitas do aparelho osteomuscular, sistema nervoso, aparelho digestivo e aparelho circulatório são, respectivamente, as mais predominantes e juntas somam 60% das malformações. Conclusão: Constatou-se que os dados de prevalência de malformações foram subestimados em relação a dados internacionais, possivelmente devido a notificação não compulsória pelas instituições hospitalares. Além disso, foi observado que há diferença nos valores de prevalência e tipos de anomalias congênitas entre regiões brasileiras.