A SAÚDE DA TRABALHADORA E DO TRABALHADOR POLICIAL MILITAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.53740/rsm.v16i1.793Palavras-chave:
policiais, saúde mental, saúde do trabalhadorResumo
O trabalho policial destaca-se da população em geral por conta da alta carga de trabalho e sofrimento psíquico, tornando esse trabalhador vulnerável à várias formas adoecimento, como físico e sofrimento psicológico, além do desenvolvimento de distúrbios do sono e apresentarem nível elevado de estresse. No Brasil há poucas produções científicas que abordam a saúde do trabalhador policial, sua relação com o trabalho e a profissão. Nesse sentido, a presente pesquisa tem por objetivo caracterizar a produção científica brasileira sobre a saúde da trabalhadora e do trabalhador policial militar. Os resultados apontaram estudos sobre diferentes significados do trabalho; questões de gênero no trabalho; caracterização de lesões e traumas por arma de fogo e seus impactos; sofrimento psíquico (destacando a presença de estresse, ansiedade, burnout e suicídio); aspectos relacionados à saúde e qualidade de vida (condições precárias de trabalho, sobrecarga de trabalho e problemas de sono); indicadores do processo saúde-doença no trabalho (hipertensão, diabetes e sobrepeso/obesidade, sendo que a prática de atividade física destacou-se como relevante para a categoria). Faz-se necessário o desenvolvimento de pesquisas em diversas áreas do conhecimento sobre os impactos do trabalho, considerando a perspectivas interseccionais, que envolvam questões de gênero, orientação sexual, classe, raça, entre outras. Além disso, a elaboração e implementação de políticas de segurança pública que articulem a reformulação da forma como as corporações policiais se estruturam, formam e lidam com suas trabalhadoras e seus trabalhadores, assim como a articulação de políticas públicas que favoreçam a melhoria das condições de trabalho através de práticas de valorização profissional.
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