USO DE NUTRACÊUTICOS NA MELHORA DA DISBIOSE EM PACIENTES AUTISTAS

Autores

  • Milena Figueiredo de Sousa Faculdade Morgana Potrich

DOI:

https://doi.org/10.53740/rsm.v14i1.476

Palavras-chave:

autismo, disbiose, nutracêuticos

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) trata-se de um transtorno multifatorial com influência alimentar, medicamentosa, ambiental e genética. O TEA é um transtorno com maior envolvimento genético e multifatorial que é, principalmente, a consequência da alteração de um conjunto de genes interdependentes, distribuídos em diferentes pontos do genoma. A disbiose é a descompensação do equilíbrio microbiano na microbiota, ou seja, quando os microorganismos que compõem a microbiota não estão balanceados ou se distribuem de forma diferente do normal. Um composto nutracêutico pode ser definido como um suplemento alimentar, de uma substância natural bioativa geralmente presente em alimentos e que, ingerida em dose superior à existente nesses alimentos, têm um efeito favorável à saúde, mais do que o alimento tradicional poderia ter. O objetivo do estudo é compreender a importância da microbiota intestinal e o uso dos nutracêuticos na melhora da disbiose no autismo. Nos últimos anos, foram publicados artigos que revolucionaram a abordagem de muitas doenças, envolvendo a disbiose intestinal com a gravidade dos sintomas presentes nos pacientes com TEA. Foi encontrado um campo de pesquisa relacionado à identificação dos microorganismos envolvidos, definindo, dessa forma, seu papel na evolução desses distúrbios, levando a estudar as possibilidades terapêuticas para aliviar seus sintomas, o que pode trazer benefícios nesse campo para pacientes autistas. Estudos demonstram a importância dos prebióticos, probióticos, ácidos graxos essenciais e compostos fenólicos para a melhora da microbiota intestinal em todos os pacientes. Conforme pesquisas, pacientes autistas geralmente se beneficiam de intervenções dietéticas. Assim, a adição de nutracêuticos à dieta pode resultar em alguma redução nos sintomas. Entretanto, as intervenções só devem ser realizadas sob orientação médica, pois somente esse pode aconselhar sobre os suplementos mais seguros e detalhar os prós e contras de ministrar nutracêuticos ao paciente autista.

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Publicado

2023-03-28

Como Citar

Figueiredo de Sousa, M. (2023). USO DE NUTRACÊUTICOS NA MELHORA DA DISBIOSE EM PACIENTES AUTISTAS. EVISTA SAÚDE ULTIDISCIPLINAR, 14(1). https://doi.org/10.53740/rsm.v14i1.476