A EFICÁCIA DA APLICAÇÃO DO PROTOCOLO DE MANCHESTER NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • Fernanda Farias Costa Universidade de Rio verde, Campus Aparecida de Goiânia
  • Giovanna Machado Prudente Universidade de Rio Verde, Campus Aparecida de Goiânia
  • Amanda Cristina Gomes Borba Universidade de Rio Verde, Campus Goianésia
  • Stefânia Domingos de Deus Universidade de Rio Verde, Campus Goianésia
  • Tatiana Cardoso Castilho Universidade de Rio Verde, Campus Goianésia
  • Raiane Antunes Sampaio Universidade de Rio Verde, Campus Goianésia

Palavras-chave:

Atendimento pré-hospitalar, centros de emergência, classificação, eficácia, triagem

Resumo

Introdução: As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) oferece serviços de média complexidade agindo em conjunto com todos os níveis de atenção do SUS. Um dos problemas que os serviços de saúde de urgência e emergência (UE) se deparam é com a superlotação. Assim, foi instituído pelo Ministério da Saúde, através da Política Nacional de Humanização (PNH), o Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR), com o objetivo de qualificar e organizar o atendimento. O sistema de triagem adotado pelo Ministério da Saúde é o Sistema de Triagem de Manchester (STM). Objetivo: Avaliar o funcionamento e a eficácia do Protocolo de Manchester em diferentes unidades de pronto atendimento. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura. O levantamento bibliográfico foi realizado em base de dados eletrônicas como, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e no Google Acadêmico. Utilizaram-se os termos contidos nos Descritores em Ciência da Saúde (DeCs) da BVS: atendimento pré-hospitalar, triagem, classificação, eficácia e centros de emergência, e descritores que não constavam no DeCs, tais como, Protocolo de Manchester, funcionamento e classificação de risco. Para junção destes empregaram-se operadores booleanos AND e OR. Os critérios de inclusão foram publicações nos últimos 6 anos, nos idiomas português, inglês e espanhol e cujo foco seja a viabilidade do uso do STM. Já os critérios de exclusão foram temas não relacionados com o presente estudo e trabalhos de revisão sistemática ou integrativa. Resultados: Verificou-se que dos artigos analisados, 60% apontaram somente os benefícios do uso do Protocolo de Manchester e 40% evidenciaram que, além dos benefícios, há desvantagens na aplicabilidade do mesmo, assim como, necessidade de reajustes. Conclusão: O STM possui uma eficácia notável na classificação de risco de UE nas UPA, e contribui claramente para melhor organização do fluxo dos pacientes e diminuição nas taxas de morbimortalidade. Contudo, os resultados também demonstraram que o protocolo necessita de revisões para garantir uma maior fidedignidade do instrumento como parâmetro de avaliação, além disso, a eficácia da classificação é dependente do conhecimento teórico do profissional da saúde, então, percebe-se a indispensabilidade de uma boa capacitação prévia destes.

Arquivos adicionais

Publicado

2021-03-10

Como Citar

Farias Costa, F., Machado Prudente, G., Cristina Gomes Borba, A., Domingos de Deus, S., Cardoso Castilho, T., & Antunes Sampaio, R. (2021). A EFICÁCIA DA APLICAÇÃO DO PROTOCOLO DE MANCHESTER NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. EVISTA SAÚDE ULTIDISCIPLINAR, 9(1). ecuperado de http://revistas.famp.edu.br/revistasaudemultidisciplinar/article/view/211