OS MALEFÍCIOS DO EXCESSIVO TEMPO DE TELA DURANTE A COVID-19 EM CRIANÇAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.53740/rsm.v15i2.677Palavras-chave:
Comportamento, Criança, Covid-19, Pandemia,, Screen TimeResumo
Introdução: Durante a pandemia do COVID-19, observou-se o intenso uso de aparelhos eletroeletrônicos – televisão, computadores, videogames, celulares, tabletes – que até então eram bastante usados, porém sem a devida percepção sobre o tempo de uso dessas telas. Altos níveis de uso de telas já eram estudados e tinham comprovação que antes da pandemia de COVID-19 geravam distúrbios de conduta, ansiedade, depressão e problemas de atenção em crianças e jovens, embora a causalidade não possa ser definida. Objetivo: Debater o real malefício gerado pelo tempo de tela no comportamento e no desenvolvimento psicológico da criança. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa com análise de artigos publicados entre 2020 e 2023 (durante o período da pandemia de COVID-19), com análise do conteúdo das publicações. Resultados e Discussão: Observam-se hipóteses para a dificuldade de interação entre crianças e adolescentes como: as telas tomam o tempo de convívio social das crianças e adolescentes; ou ainda, as telas geram dificuldades de interação entre cuidadores e colegas, em que são construídas as interações sociais. Raiva, frustração e irritabilidade estão devidamente relacionadas ao maior consumo das telas, tornando o consumo constante. Conclusão: Foi constatado um prejuízo da saúde mental correlacionado ao aumento do tempo significativo diante das telas durante a pandemia do COVID-19. Diante do exposto, cabe aos pais, responsáveis, profissionais de saúde e da educação, supervisionar de forma mais eficaz e controlar o tempo das crianças frente às telas, tentando, de maneira lúdica e persuasiva, substituir as telas por brincadeiras ao ar livre, estimulando a interação social e a atividade física desses.
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