COMO A PANDEMIA DA COVID 19 INFLUENCIOU NA BUSCA PELO EXAME CITOPATOLÓGICO ONCÓTICO DE COLO UTERINO
DOI:
https://doi.org/10.53740/rsm.v14i1.615Palavras-chave:
Pandemia, Câncer de Colo de Útero, Citopatológico Oncótico UterinoResumo
No final do de 2019, uma doença de caráter respiratório acometeu diversas pessoas na China. Denominada COVID-19, na qual a cepa Sars-Cov-2, classificada no grupo dos coronavírus, é o principal patógeno. Em 2020, a COVID-19 foi declarada como pandemia, gerando números alarmantes de óbitos a nível global, principalmente em grupos de risco. Foram necessárias adaptações nos níveis primário, secundário e terciário da saúde para melhor atender a alta demanda gerada pelos atendimentos da Covid-19. Em consequência disso, uma série de serviços foram reorganizados e descontinuados para que mais profissionais pudessem se disponibilizar para o atendimento aos indivíduos acometidos pelo novo vírus. Frente a essa nova realidade, este estudo teve por objetivo descrever como a pandemia da COVID 19 influenciou na busca pelo exame citopatológico oncótico de colo uterino Brasil Trata-se de uma revisão narrativa, de caráter descritivo. As pesquisas foram realizadas nas bases de dados eletrônicas como PUBMED e SCIELO publicados no período 2016-2021, nos idiomas português e/ou inglês. O exame Citopatológico Oncótico Uterino tem como objetivo o rastreamento do câncer de colo do útero e é ofertado gratuitamente pelo SUS para mulheres de 25 a 64 anos que já iniciaram a vida sexual. Esse exame também é capaz de detectar a infeção pelo vírus HPV, um vírus de DNA que acomete as células epiteliais do colo do útero de forma sexualmente transmissível e, sendo assim, essa é a principal etiologia para o surgimento do câncer de colo uterino. O acompanhamento de doenças crônicas e a realização de exames de rotina foram os principais serviços acometidos pelas adaptações da pandemia. É possível perceber que a pandemia gerou impactos no rastreamento e atrasou o diagnóstico de cânceres que se beneficiam dos exames de rastreamento, como o do colo do útero. Conclusão: Observou-se que no período da pandemia houve uma diminuição exacerbada na oferta do exame preventivo, sendo notório que as mulheres se sentiram inseguras para procurar a atenção primária para realizar o exame citopatológico oncótico uterino, destacando, assim, que a pandemia retardou o diagnóstico precoce das neoplasias do colo de útero.
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