TY - JOUR AU - CORRÊA, Camila de Moraes AU - MATOS, Paloma Cristian Tavares AU - PEIXOTO, Valéria Silva PY - 2021/03/10 Y2 - 2024/03/29 TI - O PROFISSIONAL ENFERMEIRO FRENTE A ASSISTÊNCIA HUMANIZADA EM UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO JF - REVISTA SAÚDE MULTIDISCIPLINAR JA - RSM VL - 9 IS - 1 SE - DO - UR - http://revistas.famp.edu.br/revistasaudemultidisciplinar/article/view/147 SP - AB - <p>As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) ocupam o nível intermediário de complexidade entre a atenção primária e terciária, integrando a Rede Pré-Hospitalar, onde atua como porta de entrada aos serviços de urgência e emergência. As UPAs devem funcionar 24 horas por dia, realizando o acolhimento com classificação de risco que proporciona humanização no atendimento e no trabalho da equipe multidisciplinar. A ausência de flexibilidade nos setores da área da saúde provoca a superlotação das emergências hospitalares e prontos-socorros, tornando essa área em uma das mais problemáticas do sistema de saúde. Desta forma, através desse estudo, foi explanado sobre a eficácia da humanização no atendimento; esclarecendo conceitos referentes à humanização, com o objetivo de descrever sobre a importância da assistência do enfermeiro em uma Unidade de Pronto Atendimento, servindo como fonte de aprimoramento de conhecimentos sobre cuidado humanizado em saúde. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa, realizado mediante revisão de literatura a partir de uma análise de artigos científicos, informando sobre a importância da humanização no atendimento de urgência e emergência. A humanização pode ser entendida como um vínculo entre profissionais e usuários, baseado em ações direcionadas pela compreensão e pela valorização dos sujeitos, refletindo em atitudes éticas e humanas, englobando aspectos socioculturais sendo permeado por imprecisões no atendimento. É indispensável que se realize o acolhimento do paciente, para que a assistência não seja voltada apenas para a queixa clínica, buscando visar o ser humano de uma forma integral, considerando sua singularidade. A revisão de literatura revelou que a ausência de recursos estruturais, aspectos referentes ao trabalho multiprofissional e mau funcionamento das redes de atenção à saúde, com pouca resolutividade da atenção básica, acarretam a superlotação nas unidades de pronto atendimento. Devido a esses fatores torna-se necessária a aplicação do acolhimento com classificação de risco que é o dispositivo mais utilizado dentre os oferecidos pela política nacional de humanização, trazendo resultados satisfatórios com eficácia clínica, proporcionando um acolhimento humanizado.</p> ER -