@article{Sena_Cunha_Caselli_Doering_Monteiro_Machado_Oliveira_2022, title={RASTREIO PARA CÂNCER DE MAMA: AFINAL, QUAL IDADE INICIAR?}, volume={12}, url={http://revistas.famp.edu.br/revistasaudemultidisciplinar/article/view/416}, DOI={10.53740/rsm.v12i2.416}, abstractNote={<p><strong>Introdução:</strong> O câncer de mama é a segunda neoplasia mais comum nas mulheres, após o de pele não melanoma. A taxa de mortalidade é ainda elevada, com alta incidência de óbitos decorrentes da doença. Para reduzir esses números, a estratégia permanece sendo o diagnóstico precoce. O rastreamento visa a detectar pequenos tumores em mulheres assintomáticas com o objetivo primário de reduzir a mortalidade pela doença. <strong>Objetivo:</strong> Verificar as indicações da melhor faixa etária para início do rastreio para o câncer de mama que possibilite maior número de diagnósticos precoces desta doença antes que possa provocar sintomas ou se apresentar de forma avançada, possibilitando tratamento eficaz. <strong>Metodologia: </strong>A presente pesquisa trata-se de um estudo exploratório, descritivo feito através de levantamento bibliográfico, baseado nas bases de dados Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e Bireme (Biblioteca Virtual em Saúde). Foram incluídos neste estudo, os artigos que contemplaram o tema Rastreio para câncer de mama e que estavam relacionados aos objetivos deste resumo. Os estudos permitiram formular ideias norteadoras sobre a importância do rastreamento e as idades de destaque em que devem ser realizados. <strong>Desenvolvimento:</strong> O trabalho realizado no Reino Unido comparou o efeito do rastreio mamográfico anual iniciados a partir dos 40 anos e a partir de 50 anos de idade onde observaram uma redução de 25% da mortalidade por câncer de mama com 10 anos iniciais de seguimento. Já após esse período inicial não houve diferença significativa na mortalidade. Estudos anteriores e meta-análises avaliavam que a redução de mortalidade era da ordem de 13-16% para o grupo que iniciou precocemente o rastreamento. Desta maneira a Sociedade Brasileira de Mastologia e a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia recomendam o rastreamento a partir dos 40 anos. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) recomendam que a mamografia seja realizada a partir dos 50 anos. A redução da mortalidade nos últimos 40 anos foi comprovada com estudos controlados randomizados entre mulheres que tiveram a adesão ao rastreamento mamográfico, no qual se pôde observar uma detecção precoce do tumor. <strong>Considerações Finais: </strong>As diversas sociedades especializadas diferem da OMS e do MS quanto às recomendações para o início do rastreamento para o câncer de mama provavelmente por se direcionarem por estudos que avaliam populações e condições distintas. Entretanto, todos são unânimes sobre os benefícios do rastreamento para a detecção precoce da doença, podendo ser oferecido às pacientes tratamentos efetivos, que podem levar à cura.</p>}, number={2}, journal={REVISTA SAÚDE MULTIDISCIPLINAR}, author={Sena, Victoria Caroliny Silva and Cunha, Idiany Candida and Caselli, Ana Luisa and Doering, Aline Macedo La Ruina and Monteiro, Ana Cecília Ferreira and Machado, Raquel Rocha and Oliveira, Camila Lopes de}, year={2022}, month={jun.} }